O dia
amanheceu pálido
E alguém
lá em cima
Chorava
uma garoa
Que caía
devagar.
Árvores se
destacavam
Num fundo
enevoado
Que
lembrava a solidão
Do poeta
que andava só,
Pelos seus
caminhos
Por dentro
da selva de pedra
E mesmo
assim, ele tentava
Por um
momento se alegrar.
Sorriu por
estar vivo,
Mas depois
chorou.
O poeta
viu dois ratos
Com corpos
de humano,
Roubando
um caixa eletrônico
Do Banco
do Brasil
E se deu
conta, que de ratos
Eles não
tinham nada,
Pois eram
realmente humanos
Em plena
decadência,
Cada vez
mais, por dinheiro
Se
deteriorando
E enquanto
isso
Alguém lá
em cima,
Uma garoa
chorava
Às seis da
manhã.Gui Batista
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