Um poeta louco que sonha como poucos

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quarta-feira, 21 de maio de 2014

Rato ou humano


O dia amanheceu pálido
E alguém lá em cima
Chorava uma garoa
Que caía devagar.
Árvores se destacavam
Num fundo enevoado
Que lembrava a solidão
Do poeta que andava só,
Pelos seus caminhos
Por dentro da selva de pedra
E mesmo assim, ele tentava
Por um momento se alegrar.
Sorriu por estar vivo,
Mas depois chorou.

O poeta viu dois ratos
Com corpos de humano,
Roubando um caixa eletrônico
Do Banco do Brasil
E se deu conta, que de ratos
Eles não tinham nada,
Pois eram realmente humanos
Em plena decadência,
Cada vez mais, por dinheiro
Se deteriorando
E enquanto isso
Alguém lá em cima,
Uma garoa chorava
Às seis da manhã.

Gui Batista

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