Um poeta louco que sonha como poucos

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domingo, 23 de março de 2014

Lenine e seu violão


Vi uma orquestra
De cordas e metais
E no meio de tudo aquilo
Um único violão,
Mostrou como se faz
E fez bonito demais.

As mãos que o tocavam,
Era do mesmo dono
Da voz que cantava
E encantava
Um vale em Itaquera.

Um único violão
Representando um vira lata,
Daqueles que estão não mão do povo
Em qualquer bar,
Até mesmo em qualquer esquina
Sendo acompanhado
Por vários cães de raça
Que eram violinos, arpas,
Violoncelos, trompetes
Trombones e saxofones.

Orquestra sinfônica de Heliópolis
Com Lenine se juntou
Deu origem a uma união rítmica
Que nossos ouvidos
 E nossas almas acariciou.

Lenine com seu talento
Cumpriu sua missão ao destacar
O som de seu violão,
Em meio à comunhão
De instrumentos clássicos
Que geralmente ficam
Distantes da população.

Lenine com sua voz aqueceu o ar,
Coloriu o dia
Na tarde de um domingo cinzento
E assim nos ajudou

A espantar o frio que fazia.

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