Um poeta louco que sonha como poucos

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terça-feira, 18 de março de 2014

Aos poucos me perdem

Aos pouco me perdem
Os que se afastam,
Aos pouco perco
Aqueles que eu me afasto.
Vidas que são vividas
Na distância que distancia,
Na corrida da correria
Mas esperam com esperança
Um pouco de atenção
No meio da desatenção.
Aos poucos nos perdem
E aos poucos perdemos.
Não se encontra mais o que procura
E não se procura mais o que encontra.
O problema é o tempo,
O meu não é igual ao seu
E o do outro não é igual ao daquele outro.
Tudo tem sua hora certa,
Mas nem todos a temos no mesmo lugar
E no mesmo horário.
Muitas coisas são perdidas
Quando se compara vidas com vidas,
Cada um vive ao seu modo
E ninguém é igual a ninguém.
Uns mudam e crescem
Enquanto outros crescem
E mudam completamente
Suas essências.
Aos pouco me perdem
Os que se afastam,
Aos pouco perco
Aqueles que eu me afasto.

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