Ando pelo
contra fluxo,
Faço parte
de um antigo clube
Que não
aceita qualquer um.
Parece que
todos lá, vivem no desespero
E quando
vem a calmaria,
Nesse
clube ninguém tem por ela apego.
Na verdade
eu queria uma vida normal,
Emprego
estável, salário bom
E que
ninguém duvidasse da minha moral.
Ate hoje não
consegui,
Vivo de
serviço em serviço,
Levando
uma vida marginal.
Marginal não
no sentido de fora da lei,
Mas sim as
margens da normalidade.
Prefiro a
noite, vivo nos bares,
Gosto da
praia,
Por mim,
pra trás deixava a cidade.
Escrevo
poesias e quero ler romances,
Percebo
que minha existência,
É mais um
capítulo de algum drama
Que tem o
roteiro sempre alterado,
Com vagabundos
apaixonados pela vida,
Amantes
incondicionais e incompreendidos
Que
parecem estar sempre na beira do abismo.
Por vezes
tento abandonar o clube,
Mas quando
percebo nele estou de volta.
Estou
prestes a aceitar a minha sina
E dele ser
sócio vitalício.
Talvez
assim a vida se aprume
E eu acabe
descobrindo
Em que a
minha se resume.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Estou aguardando seu comentário, ficarei muito feliz em saber sua opinião.
Quem quiser seguir o blog e comentar fique a vontade. O autor agradece. É bem simples, só adicionar o comentário, selecionar no campo "comentar como" escolher umas das opções ou anonimo. O comentário só é enviado quando vc digita o código de segurança que aparece ai no campo e confirmar o envio