Um poeta louco que sonha como poucos

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terça-feira, 16 de julho de 2013

Antigo clube


Ando pelo contra fluxo,
Faço parte de um antigo clube
Que não aceita qualquer um.
Parece que todos lá, vivem no desespero
E quando vem a calmaria,
Nesse clube ninguém tem por ela apego.

Na verdade eu queria uma vida normal,
Emprego estável, salário bom
E que ninguém duvidasse da minha moral.
Ate hoje não consegui,
Vivo de serviço em serviço,
Levando uma vida marginal.
Marginal não no sentido de fora da lei,
Mas sim as margens da normalidade.
Prefiro a noite, vivo nos bares,
Gosto da praia,
Por mim, pra trás deixava a cidade.
Escrevo poesias e quero ler romances,
Percebo que minha existência,
É mais um capítulo de algum drama
Que tem o roteiro sempre alterado,
Com vagabundos apaixonados pela vida,
Amantes incondicionais e incompreendidos
Que parecem estar sempre na beira do abismo.

Por vezes tento abandonar o clube,
Mas quando percebo nele estou de volta.
Estou prestes a aceitar a minha sina
E dele ser sócio vitalício.
Talvez assim a vida se aprume
E eu acabe descobrindo
Em que a minha se resume.

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