Como um
barco há muito tempo no estaleiro
Ele estava,
mas partiu depois de muito custo.
Mostrou
que não desaprendeu.
Saiu feliz
como alguém que nunca mais iria ver a rua,
Mas viu.
Com seu
ronco inconfundível e seu charme natural,
Parecia
flutuar pelo caminho.
O destino
era certo, ia para oficina.
Ser
reformado pra tentar voltar à velha forma:
Robusto,
potente, veloz e beberrão.
O tempo o
transformou,
Hoje de
luxo não é mais, envelheceu,
Mas não ao
ponto de se falar
Que tem o
mesmo valor dos antigos.
Mesmo por
que,
Ele nem
passou da meia idade
E o tempo
veio como um bandido,
Roubou o
seu valor e o condenou a ser vendido.
Coitado,
Depois de
ter dado alegria pra quem não tinha carro,
Acabou
sendo trocado por um outro mais atualizado
Que na sua
vaga da garagem
Já se
encontra estacionado.
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