Um poeta louco que sonha como poucos

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quarta-feira, 23 de julho de 2014

Dia estranho


Estranho dia
Se mostrou desde o início.
Minha Veloz mente
Se rende, mas rápido se levanta.

Hoje tudo parece fora do lugar,
Amanhã tudo muda
E as coisas se acertam.
Desespero depois calmaria,
Sintomas da modernidade,
Que atinge principalmente
Pessoas de grandes cidades,
Onde o dinheiro é  a prioridade.

Uns se entregam,
Caem em depressão
E a solução é o remédio
Outros persistem
E o remédio é o amanhã.

Estranho dia,
Se foi, ficou pra trás.
O amanhã chegou,
Hoje tudo está normal
E a paz se restaurou.

Gui Batista 

O vagabundo e a dama das flores


Entre todas as flores caídas ao chão, 
A mais linda e mais viva era você. 
Sabia que naquele dia
Você estava leve e feliz, 
Agora percebo que as flores 
Te carregavam.
Hoje delas me faço aprendiz
Quem sabe assim
Um dia também te faço feliz.

Gui Batista

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Não consegui me desfazer

Ensaiei um jeito de não pensar 
tanto em você, 
mas na hora de atuar,
não consegui
me desfazer da realidade 
e desisti de pelo menos por um segundo 
te esquecer.

Enjoei de quase tudo nessa vida


Me enjoei de muita coisa, 
De quase tudo que é demais
E larguei por aí 
Nos caminhos dessa vida
Todo exagero que vivi. 

Muito do mesmo já não me satisfaz, 
Me libertei, 
Mas percebi, o que me enjoa agora
É a falta que você me faz. 

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Escravos assalariados

Subjulgados escrevos assalariados,
São inertes, mas ao mesmo tempo falam
E são ignorados.
Ordens são ditas descumprindo o combinado
E por conta da grana a desgraça que engana
O trabalho escravo continua de forma invariável.

Pessoas são submissas a chefes autoritários
E nada é como deveria ser,
Se estamos só de passagem por esse mundo,
Deveriamos passar bem,
Mas o que acontece é o contrário.

E o pior é que eu um dia ouvi dizer que algo desaparece
Para outra coisa poder existir,
Mas o que vejo é a velha escravidão
Sempre viva a persistir.

Gui Batista