Um poeta louco que sonha como poucos

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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

De carona com a intuição


Vi alguém passar,
Foi como uma revelação.
Pensei que era pra mim,
Você passou e
Desapareceu.

Fiquei sem saída,
Sem saber o que fazer.
Decidi segui o coração,
Pra não te perder
E ter você em minha vida.

Me atirei ao desconhecido,
De carona com a intuição
Eu Me perdi.
Naufraguei na imensidão do mar,
Do seu olhar.

Passou dias passou noites,
A deriva quase morri.
Senti sede, senti fome
E tudo por ti.
Cheguei a pensar
Que a intuição virou ilusão.

Na indecisão de continuar
Veio à ideia de desistir,
Me entreguei.
Mudei mais uma vez a direção,
Pronto pra voltar
Para o ponto de onde parti.
Com o coração amargurado,
Troquei de embarcação.

Peguei o barco da desilusão,
Milhas e milhas navegando,
Rumo à realidade,
Voltar pra solidão.

Pessoas cabisbaixas
Eu também
Mas alguém me deu a mão
Era você que como eu
Da decepção fugia
Nós dois ali no mesmo barco
Lado a lado não foi por acaso.

Tivemos a mesma intuição
Não tinha nada de errado.
Só os caminhos onde
Tínhamos andado.
Um procurando o outro,

Ambos com o coração apertado.

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