Um poeta louco que sonha como poucos

Seguidores

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Liberte o pássaro azul


Abra espaço em sua mente,
Deixe pra trás o obsoleto,
Não busque no passado
Soluções para o presente.
Retire do coração 
As ataduras,
Se liberte das amarguras
E dê novo sentido a vida,
Não reviva os tempos da ditadura.
Destranque as fechaduras,
Escancare as portas
E deixe o sol entrar
Pelas brechas e aberturas.
Liberte o pássaro azul,
Que do seu peito
Sempre quis sair,
Deixe-o voar
Não seja uma pessoa dura
Como Charles Bukowski
Liberte o pássaro azul
E deixe-o voar. 

Rios que se juntam


Nas corredeiras de nossos rios,
Histórias são vividas
Da nascente até a foz
Muitas se juntam, se misturam
Se encontram e às vezes se chocam
De uma forma tão forte
Que se tornam uma só.
Histórias que se completam
E que são nossas,
Encontros e desencontros
Nos leitos dos grandes rios,
Que na verdade são nossos
Por serem nossos caminhos.

Viemos de águas seguras,
De um ventre materno.
Iniciamos com choro
A nossa jornada,
Percorremos por labirintos
Passamos por riachos,
Por ribeirões
E chegamos a grandes rios,
Sempre tendo a nossa volta
Novas histórias.
Por todo percurso
Temos grandes desafios
E uma única certeza
Jamais voltaremos
Para o início,
Onde tudo era calmo
E sabíamos que em seguida
Teríamos o conforto

De um colo.