Um poeta louco que sonha como poucos

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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Findou o que era para não ter fim


Momentos derradeiros,
Vem à angústia
E bate o desespero.

Meu porto seguro na noite,
Minha casa, meu bar
E agora, onde será?

É o fim, ou é o começo?
Tento aliviar o que sinto
E penso em um recomeço.
Preciso tirar esse nó do peito.

Últimos dias, últimas horas,
Primeiros dias, primeiras horas,
Tudo junto como se fosse possível.
Meu pensamento acelera,
Vai ao início e volta ao fim.
Que história! Quantas rezas!
Que luz! Quantas velas!

Tenho que aceitar
Que tudo passou.
Não consigo acreditar,
Mas meu coração e minha mente
Deram as mãos,
Juntaram-se a emoção e a razão         
E agora parecem me carregar,
Acho que pra sempre
Nesse lar vão me aprisionar.
Muito do que sou
Saiu desse bar,
Pois sou parte
Dessa família
E se esse é mesmo o fim,
Só o que eu quero
É que esse dia termine bem.
Família Reza Vela
Pra sempre estarei com vocês.
Amém.                                           


segunda-feira, 9 de junho de 2014

Curta a vida


Quanto tempo você pensa
Que vai durar a sua vida?
Quanto tempo você acha
Que vai demorar
Pra se acertar?
Não demore pra viver,
Pois a vida passa,
Ela é muito curta,
Acaba sem ninguém perceber
E sem você saber as respostas
Das perguntas que um dia
Fizeram pra você.

Gui Batista