Um poeta louco que sonha como poucos

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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Tentei tocar o infinito


Tentei tocar o infinito,
E romper todas as barreiras.
Falei coisas sem sentido,
Tudo por um sorriso.

O infinito não toquei,
Mas barreiras eu fiz cair.
Perto de você cheguei,
Te falei verdades
E te vi sorrir.

Sei que te assustei,
Coisas que sinto,
Muito cedo falei.
Não consegui conter,
Umidifiquei os olhos com lagrimas,
E ao seu lado me emocionei.

Sou assim, esse é o meu jeito,
Explicitamente contigo me abri.
Não pude nada fazer,
Pois por você meu coração
Logo quis, do peito sair
E em forma de palavras
Ele saiu.


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Trilha para Itamambuca


O caminho que nos leva,
É estreito em meio à mata,
Não e longo e nem curto,
Não e aberto e nem fechado,
Luzes entram pelas brechas
Dos galhos entrelaçados

No fim da trilha
Mais parecida com um túnel,
O rio Itamambuca nos espera,
Sua profundeza é incerta,
Alguns dias está cheio,
Em outros fica vazio,
Mas sempre lá ele nos aguarda.

Quando a trilha se acaba
E o rio é atravessado,
O paraíso continua.
Com pé na areia quente,
Caminhamos na direção do mar,
Tudo é lindo a nossa frente.

Itamambuca e sua atmosfera.
Nada singular tudo é plural.
Diversidade de ideias,
Pessoas de todos os lugares,
Do Brasil e do mundo.
Todos juntos ali reunidos
Desde sempre foi assim,
Mas se intensificou
Numa década que queria ter vivido,
Em meados dos anos 70 e tal.



sábado, 16 de novembro de 2013

Fim de tarde em itamambuca


Num fim de tarde quente,
Deitado na rede a balançar
Na varanda da Aldeia Itamambuca
Vi, ouvi e senti a chuva cair.

Olhar fixos nas árvores
E nos morros mais adiante.
Ouvidos atentos mesmo sem querer,
Ouviam conversas trazidas pelo vento.

A noite chegou com o som das cigarras,
A chuva cessou, mas deixou terra molhada
E um cheiro bom de natureza,
Coisas que muito me agradam.

Mais um dia de praia findou em paz
Enquanto eu ainda na rede estava,
A galera aos poucos se dissipou,
Uns dormiram, quatro foram embora
E a conversa nesse momento acabou.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Alegria que vem do mar


Uma onda se formou,
Grande e imponente,
Trazendo consigo a alegria
Dos pescadores que retornavam do mar
Após longa jornada.
A pescaria foi farta, a barca estava carregada.
Da arrebentação, a onda cada vez mais perto chegava,
Surfistas lá estavam a esperar.
Na areia mulheres avistaram a embarcação,
Colocaram a mão no peito e agradeceram,
Com uma oração a pesca se encerrou,
Valentes guerreiros venceram mais uma missão.
As pranchas já deslizavam sobre as águas
Os surfistas agradeciam por poderem surfar,
Todos demostravam muita alegria
O capitão e os tripulantes do barco ficaram felizes
Por estarem novamente em suas casas

Por poderem ancorar e ver as suas amadas.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Esfriou ou acabou



Acordei na esperança de algo acontecer,
Quem sabe até você me procurar.
Os dias parecem longos,
Mas quando chegam ao fim,
Percebo que se foram tão rápido.

Ao cair da noite,
A esperança que era presente,
Já se põe a retirar.
Fico sem saber,
O que posso fazer,
Mas na verdade,
Será que algo ainda pode ser feito?

Acho que o sentimento esfriou,
Ou até mesmo acabou.
Sei que já faz tempo,
Nós é que não queremos
Tudo isso aceitar.

Coisa simples de entender,
Mas difícil de suportar.
Uma coisa é certa

Temos que deixar de nos amar.