Um poeta louco que sonha como poucos

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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O Eremita

Eu hoje vi um eremita,
Ele vivia isolado do mundo.
Dentro de uma grande cidade,
Ali perto da avenida Paulista

De barbas brancas e grandes ,
Roupas sujas e rasgadas
Um olhar transmitindo marasmo.
Sorriso ele não tinha,
Ou eu não percebi

Na avenida um transito intenso .
Carros passavam levando pessoas
Pra lá e pra cá, num eterno ir e vir,
Cruzando com o descaso.

Descaso que o mundo tinha pelo eremita,
Ou que o eremita tinha pelo mundo .
Não sei dizer exatamente qual era,
Mas o descaso existia.

Segui em frente dirigindo pela cidade,
Refletindo sobre aquilo que vi.
Quanta diferença social,
Quantas pessoas passando necessidade.
Que mundo desigual,
Será que estou mesmo num mundo real?

Autor: Guilherme Batista Emidio

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Vidas


  
Tantas vidas no mesmo caminho,
Os mesmos lugares em muitos olhares.
Eterno ir e vir de idéias diversas
Mentes complexas vivendo um mesmo contexto.
Desespero e calmaria tudo junto
Numa só correria,
Uns estão devagar
Outros tão rápido
Que não dá pra conversar.
Mundo que roda sem parar
Vidas que o tempo não consegue parar
Autor: Guilherme Batista Emidio

sábado, 1 de outubro de 2011

Eterna Viagem


Procurei lugares, pessoas e trabalho

Numa busca desesperada.

Nessa procura entrei numa viagem,

Que de tempos em tempos se transformava

Com mudanças inevitáveis 

De caminho de ações  ou de direções.

Hoje me pergunto se essa viagem, 

Se essa busca não terá fim 

De repente tudo mudou de novo

E quando percebi 

Uma lágrima já brotava nos olhos.

Foi aí que voltei para dentro do turbilhão,

Turbilhão de pensamentos que quase me enlouquecia,

Me deixando confuso.

Nesse instante me atentei,

Era a viagem querendo seguir novos rumos

Mais uma vez!!

Autor: Guilherme Batista Emidio