Um poeta louco que sonha como poucos

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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Nó no peito


Hoje acordei com um nó no peito.
Vontade de refazer aquilo que um dia,
Por algum motivo foi desfeito.
Preciso editar a pontuação do meu viver.
Quem sabe trocar um ponto final por uma vírgula,
Ou uma vírgula por um ponto final.
Acho que só assim retornará alegria
E não mais serei levado
Sem rumo pela ventania.

Autor: Guilherme Batista Emidio

Jamais senti



Jamais senti por outro alguém, 
O que sinto por você. 
Nunca ninguém me fez tão bem, 
Como você me faz. 
Por isso estou aqui, 
Eu me rendi, 
Voltei atrás. 
Foi bom você me aceitar 
Depois de tantas idas e vindas  
Agora vamos nos acertar  
Para o mundo conquistar. 

Autor: Gulilherme Batista Emidio

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Vontade de fazer uma canção


Hoje me deu vontade de fazer uma canção 
Dizendo coisas que remetem a união 
E que nos façam lembrar, do nosso  Senhor 
A quem temos que reverenciar,  
Hoje senti no meu peito, um ardor 
Era o Senhor 
Sentimento borbulhou  
Algo pedia que eu continuasse 
A escrever assim do meu jeito 
Pedia pra que eu não desperdiçasse esse dom 
E isso fez aumentar a vontade de achar o tom 
Pra entrar em sintonia  
Cantando com amor  
Pra transformar em um só dia 
Toda  tristeza em alegria 
Para o povo poder cantar, dançar 
E adorar o nosso Senhor..

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Reveillon na Prainha Branca



Era fim de ano, um calor que convidava pra viajar, ir de encontro com a natureza, apreciando as maravilhas que só a estrada pode oferecer. Era isso que estava acontecendo, muita gente já tinha aceitado o convite e saiam aos montes daqui de São Paulo. Terminais rodoviários, ferroviários e aeroportos, todos transbordando de pessoas ávidas por dias de descanso longe da cidade onde ninguém pára. 
Eu sem saber ainda o que fazer da vida na última semana de 2010, tive que ir até a Rodoviária Tiete levar alguém, pra embarcar num ônibus com destino a Minas Gerais. Foi aí que me dei conta que estava no meio de uma multidão de viajantes, uns chegando e outros indo. Aí nesse momento me perguntei o que fazer. 
Voltando pra casa pela marginal totalmente livre, percebi que não podia ficar sozinho em casa. Tinha que fugir ou apenas ir pra algum lugar. Não tive muito tempo para planejar, mas na manhã seguinte já estava com a mochila arrumada pronto pra ir viajar.  
Optei por ir rumo ao desconhecido, por caminhos nunca antes feitos por mim. Na mente tinha uma única certeza, preciso e quero fazer isso, então liguei o carro e fui em direção ao mar. Sozinho dirigindo pela estrada  Mogi- Bertioga, vi caminhos verdes, quedas d'água, muitos carros e um céu que de azul se transformou em cinza.  
Uma chuva caiu quando cheguei no pé da serra, mas nem liguei sabia que era só pra refrescar e baixar a poeira. Chegando em Bertioga a tempestade cessou. Achei um estacionamento, guardei o carro, peguei a balsa e atravessei o canal para o Guarujá. 
Até desembarcar da balsa foi tudo como imaginei. O caminho era bonito, a balsa era como todas as outras, mas quando findei a travessia daquele canal, já do outro lado, vi uma placa contendo a frase de acolhida: "Bem vindos a Serra do Guaraú" e um portãozinho com outra placa que dizia " Trilha para a Prainha Branca" descobri que nem tudo seria exatamente do jeito que imaginei.  
Ao dar o primeiro passo e adentrar naquela trilha, senti que estava no paraíso, me  veio  uma sensação de estar entrando num reino encantado onde só havia coisas boas e belas,  mas pra confirmar essa primeira impressão, tinha que vencer a trilha que cada vez mais entrava mata a dentro e montanha acima. Escorria em minha face um suor que mais  parecia lagrimas de felicidades por eu estar ali. 
Vencidos os vinte e poucos minutos de trilha, entrei num camping ainda no meio do caminho, montei minha barraca, deixei tudo no jeito e fui direto para beira da praia. Sentei no quiosque e enquanto tentava avistar a Nina Roots e a Dana da Banda Filosofia Reggae com quem tinha combinado de me encontrar quando lá chegasse, pedi uma cerveja gelada e logo fiz amizade com um cara gente fina que esperava sair sua refeição. A partir dai comecei a confirmar a sensação que tive no início da trilha. Comecei a notar que lá naquele lugar mesmo você estando só, nunca estará sozinho, pois as pessoas lá são diferentes, são vestidas de simpatia, simplicidade e humildade as pessoas lá são maravilhosas e vivem tentando sempre transmitir a paz.
Depois de algum tempo conversando com o gente fina, até parecíamos amigos de longa data, foi quando avistei as meninas me despedi do novo parceiro  e me juntei a elas. Tomamos mais algumas cervejas, entardeceu e fomos pra casa, quer dizer, fomos para as barracas.  
Ao anoitecer daquele meu primeiro dia na Prainha Branca, voltei pra praia com a Nina, curtimos o show no quiosque até que ela foi convidada a dar uma canja. Pronto a paz da garota acabou, muita gente pedindo autografo e tirando fotos, a Nina sumiu, fiquei sem a minha amiga. De repente conheci mais três pessoas e não estava mais só. 
Me lembro que voltei pra barraca lá pelas seis da manhã. Dormi e acordei. Era meio dia quando levantei e vi no celular uma mensagem da Cibele, uma amiga do bairro. Na mensagem ela avisava que estava chegando. Ela chegou e junto com ela também veio a Rose, montamos a barraca onde as duas iam dormir e fomos para beira do mar. Curtimos o sol, as ondas, a paisagem, a areia, as pessoas, os sons e tudo que aquele lugar nos proporcionava.  
Era tarde do dia 31 de dezembro, mas não demorou para noite cair. Era última noite do ano. O lugar a cada momento que passava, confirmava o que eu havia sentido quando dei o primeiro passo na trilha, mas o melhor ainda estava por vir. A virada do ano se aproximava. Eram 18 horas e muita coisa ainda ia acontecer naquele dia 31/12/2010. 
Eu fiquei curioso pra saber como seria a noite, agora escrevendo sobre aqueles dias, percebi que as vezes a curiosidade aumenta o gosto da surpresa. Por isso vou ficando por aqui , mas em breve eu volto e conto tudo sobre aquela maravilhosa noite de reveillon. Até a próxima e um grande abraço. 
  
Autor: Guilherme Batista Emidio

Pensamentos do Gui: Consciência

Pensamentos do Gui: Consciência: "Consciência, meu irmão, minha irmã Algo muito importante! Tenha ela dentro de seu viver. Respeite as pessoas, Dêem a elas o merecido valor. ..."